terça-feira, 23 de abril de 2013

Xilogravura


XILOGRAVURA
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HISTÓRIA DA XILOGRAVURA
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História da Xilogravura


A xilogravura é de provável origem chinesa, sendo conhecida desde o século VI. No ocidente, ela já se afirma durante a Idade Média. No século XVIII duas inovações revolucionaram a xilogravura. A chegada à Europa das gravuras japonesas a cores, que tiveram grande influência sobre as artes do século XIX, e a técnica da gravura de topo criada por Thomas Bewick.
No final do século XVIII Thomas Bewick teve a idéia de usar uma madeira mais dura como matriz e marcar os desenhos com o buril, instrumento usado para gravura em metal e que dava uma maior definição ao traço. Dessa maneira Bewick diminuiu os custos de produção de livros ilustrados e abriu caminho para a produção em massa de imagens pictóricas. Mas com a invenção de processos de impressão a partir da fotografia, a xilogravura passou a ser considerada uma técnica antiquada. Atualmente ela é mais utilizada nas artes plásticas e no artesanato.

Xilogravura


Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo.
É uma técnica em que se entalha na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura. Entre as suas variações do suporte pode-se gravar em linóleo (linoleogravura) ou qualquer outra superfície plana. Além de variações dentro da técnica, como a xilogravura de topo.

Gravura em metal


A gravura em metal é o processo de gravura feito numa matriz de metal, geralmente o cobre. Pode também ser feita em alumínio, aço, ferro ou latão amarelo.
A gravura em metal pode ser definida como gravura de encavo (do francês gravure en creux), termo genérico que é aplicado para definir certos procedimentos da gravura. A palavra "encavo" pretende ressaltar que o depósito de tinta para impressão é feito dentro dos sulcos gravados e não sobre a superfície da matriz, como no caso da xilogravura.
As ferramentas mais comuns usadas para gravar uma imagem na matriz são a ponta seca e o buril. Mas, na maneira direta, há também o roulette(que permite conseguir um traçado irregular, granulado, como um lápis grafite). Já o berceau, o brunidor e o raspador, são instrumentos usados na técnica conhecida como maneira negra (do francês manière noire) ou também conhecida como meia-tinta (do italiano mezzo tinto). Existem ainda técnicas nas quais são utilizados produtos químicos, como a água-forte e a água tinta.
As nomenclaturas e as diferenciações dos inúmeros procedimentos que caraterizam o que genericamente denomina-se "gravura em encavo" são fundamentadas a partir de características básicas de suas variantes técnicas processuais: a gravura em metal, por se utilizar de um metal como matriz; a calcogravura do latim calco que significa comprimir; o talho-doce (do francês taille-douce); e também por especificidades técnicas, como gravura a buril, a água-forte, a água-tinta, que podem se referir tanto à técnica quanto ao instrumento utilizado na gravação.
A gravura em metal é uma das mais antigas técnicas de gravura. Existem obras nesta técnica datadas de 1500, produzidas por vários gênios daRenascença, como o alemão Albrecht Dürer. A princípio, a gravação em metal foi ligada ao trabalho de ourivesaria, como obra de entalhe e portanto voltada à ornamentação. O desenvolvimento de processos gráficos, a partir do século XV, e as novas necessidades na realização de imagens impressas motivaram a procura de técnicas que permitissem um trabalho gráfico de alta qualidade da imagem impressa, além de resistência às grandes tiragens e edições. O emprego de matrizes de metal, antes restrito à ourivesaria, possibilitou o surgimento das técnicas da gravura em metal. A gravura em encavo, assim denominada como oposição à gravura em relevo, deposita a tinta nos sulcos realizados pela gravação.
A técnica do metal consiste na gravação de uma imagem sobre uma chapa de cobre. Os meios de obter a imagem sobre a chapa são muitos; cada artista desenvolve seu procedimento pessoal no trato com o cobre.
A maneira mais direta de fazer uma gravura em metal é com ferramentas, como a ponta seca - um instrumento de metal semelhante a uma grande agulha que serve de "caneta ou lápis". A ponta seca risca a chapa, que tem a superfície polida, e esses traços formam sulcos, micro concavidades, de modo a reterem a tinta, que será transferida por meio de uma grande pressão, ao passar por uma prensa de cilindro conhecida como prensa calcográfica, imprimindo assim, a imagem no papel. A impressão da imagem gravada em encavo baseia-se na retirada da tinta que se encontra nos sulcos gravados, o que exige uma considerável pressão mecânica e portanto equipamento adequado, que difere do tipográfico ou da impressão manual, empregada na xilogravura. Além de ferir a chapa de cobre com a ponta seca, obtendo o desenho, a chapa também pode receber outras ferramentas diretas, como o buril e o roulette.
Nos meios indiretos, água-forte e água-tinta , os produtos químicos conhecidos por mordentes (ácido nítrico , percloreto de ferro etc.) atacam as áreas da matriz que não foram isoladas com verniz, criando assim outro tipo de concavidades, e consequentemente, efeitos visuais. Desta forma, o artista obtém gradações de tom e uma infinidade de texturas visuais. Consegue-se uma gama de tons que vai do mais claro, até o mais profundo escuro.
Estes procedimentos podem ser usados em conjunto.
São inúmeros os exemplos de artistas que produzem obras onde a gravura é utilizada não apenas como ponto de partida para o desenvolvimento de um processo, mas também como meio expressivo autônomo, que recupera antigas técnicas e procedimentos tradicionais, incorporando também imagens produzidas por equipamentos e tecnologia dos dias atuais.
Desde as primeiras manifestações gráficas, os diferentes procedimentos da gravura têm tido destaque, seja como meio de comunicação de idéias e difusor de conhecimento, seja como um importante recurso expressivo amplamente empregado no contexto da arte contemporânea.

Gravura


GRAVURAS

TIPOS DE GRAVURA

TÉCNICAS DE GRAVURA

Técnicas de Gravura


A xilogravura é a técnica mais antiga para produzir gravuras, e seus princípios são muito simples. O artista retira de uma superfície plana (matriz, geralmente é madeira) as partes que ele não quer que tenham cor na gravura. Após aplicar tinta na superfície, coloca um papel sobre a mesma. Ao aplicar pressão (com uma prensa) sobre essa folha a imagem é transferida para o papel.
A técnica da gravura em metal ou calco gravura ou calcografia começou a ser utilizada na Europa no século XV. As matrizes podem ser feitas a partir de placas de cobrezinco ou latão. Estas são gravadas com incisão direta ou pelo uso de banhos de ácido. Água-forte, água-tinta, ponta seca são as técnicas mais usuais. A matriz é entintada e utiliza-se uma prensa para transferir a imagem para o papel.
Em 1796 Alois Senefelder descobriu as possibilidades da pedra calcária para fazer impressões e, após dois anos de experimentações desenvolveu a técnica da Litografia. Esta técnica parte do princípio químico que água e gordura se repelem. As imagens são desenhadas com material gorduroso sobre pedra calcária e com a aplicação de ácido sobre a mesma, a imagem é gravada. Assim como a gravura em metal, essa técnica também necessita de uma prensa para transferir para o papel a imagem gravada na pedra.
Embora existam registros de trabalhos utilizando stencil na China, no século VIII, a serigrafia começa a ser aplicada mais frequentemente por artistas na segunda metade do século XX. Como as técnicas descritas acima, também a serigrafia apresenta diversas técnicas de gravação de imagem. Uma delas é a gravação por processo fotográfico. Imagens são gravadas na tela de poliéster e com a utilização de um rodo com a tinta a imagem é transferida para o papel.

A gravura com foto polímero remonta aos anos 70 e resulta da utilização dos materiais de artes gráficas e flexografia, para impressão em superfícies irregulares. Segundo Boegh a “introdução de novos materiais e processos deram um número de possibilidades de expressão, impossíveis com a gravura convencional”. Ainda segundo o autor, é em meados dos anos 90 que se evidencia um maior desenvolvimento na gravura com a utilização destes materiais “que, se supõe, são inofensivos para a saúde e para o meio ambiente ao serem utilizados corretamente, foram promovidos por visionários como Keith Howard, Mark Zaffron, Friedhard Kiekeben, Robert Adam entre outros”, daí a designação de gravura não-tóxica ou menos tóxica.
O que é um Foto polímero?  Decompondo a palavra foto polímetro etimologicamente temos de origem grega: foto = luz; poli = muitos e meros = partes. O termo foto polímero descreve uma técnica onde partículas simples (monômeros) unem-se a outros monômeros mediante a reação química que se designa como polimerização, iniciada por ação de uma luz ultravioleta. Este material tem como princípio “ endurecer quando é exposto a uma fonte de luz UV”(Guadix, 2011). Esta técnica também é conhecida por "Solarplate", quando Keith Howard na sua investigação, expôs a chapa de polímero à luz do Sol, rica em raios UV. Existem no mercado várias marcas que fabricam este tipo de produtos mas a sua estrutura é essencialmente a mesma. Uma chapa de foto polímero é constituída por várias camadas: uma cama de proteção, que antecede a camada de fotossensível de foto polímero  uma camada anti-alo e uma outra camada adesiva para aderir ao tipo de suporte que pode variar entre chapa metálica ou poliéster. Nalguns tipos de polímero, a revelação pode ser realizada com água, o que torna seguro este processo pelo que foi facilmente incrementado no ensino.

Tipos de Gravuras


Em horizonte: o sulco vai receber a tinta e aparece como positivo no trabalho final.
Em relevo: a superfície não horizonte é que recebe a tinta e o sulco aparece em negativo (sem a presença da tinta).
A gravura é um processo de incisão (riscar, gravar) sobre determinada superfície ou material que permite a sua reprodução a partir de uma matriz. É o resultado de uma ou mais técnicas de impressão, que consiste em transferir uma “imagem” da matriz para outro tipo de suporte.

Gravuras

Gravura é uma imagem representando algo, como pinturadesenhosrelevos, etc. O material pode variar e classifica-se a gravura de acordo com o material de que é feita.

Texturas


TEXTURAS
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TEXTURA NATURAL
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TEXTURAS DECORATIVAS
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TEXTURA GRÁFICA
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Textura Gráfica

Quanto à execução gráfica para obter texturas artificiais, pode-se utilizar os seguintes processos: fricçãoimpressão, decalque e construção. A textura ela se divide em varias lentes gráficas, pois quando vemos uma superfície diferente de outras podemos chamar de textura , não só quando vemos diferente mais sim quando vemos diversos tipos de texturas.

Texturas Decorativas


Na pintura decorativa de ambientes, vários tipos de texturas podem ser aplicados a objetos, como móveis, ou a superfícies, como paredes.
As texturas criadas são relevos feitos com o uso de diversos tipos de material, por exemplo: massa corridagesso cré, massa acrílica. Podem ser usados como instrumentos rolos de pinturapincéis e espátulas.
Vários tipos de padrões podem ser criados, ao gosto de cada pessoa.

Textura Natutal


Aquelas que resultam da intervenção natural do meio ambiente ou que caracterizam o aspecto exterior das formas e coisas existentes na Natureza Ex.: Cascas de troncos de árvoresmadeirafolhasrochosa folha é uma textura muito diferente porque ela pode ser tirado em folha (sulfite) e fica em alto relevo
A textura é uma forma de expressão. Então textura significa ato de tecer,podemos observar texturas em todos os ambientes e materiais diversos.

Textura

Textura é o aspecto de uma superfície ou seja, a "pele" de uma forma, que permite identificá-la e distingui-la de outras formas. Quando tocamos ou olhamos para um objeto ou superfície sentimos se a sua pele é lisarugosa, macia, áspera ou ondulada. A textura é, por isso, uma sensação visual ou táctil.

Mandala


Mandala (मण्डल) é a palavra sânscrita que significa círculo ou "aquilo que circunda um centro"1 . É uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. De fato, toda mandala é a exposição plástica e visual do retorno à unidade pela delimitação de um espaço sagrado e atualização de um tempo divino.
Nas sociedades primitivas, o ciclo cósmico, que tinha a imagem de uma trajetória circular (circunferência), era identificado como o ano. O simbolismo da santidade e eternidade do templo aparece claramente na estrutura mandálica dos santuários de todas as épocas e civilizações. Uma vez que o plano arquitetônico do templo é obra dos deuses e se encontra no centro muito próximo deles, esse lugar sagrado está livre de toda corrupção terrestre. Daí a associação dos templos às montanhas cósmicas e a função que elas exercem de ligação entre a Terra e o Céu. Como exemplo, temos a enorme construção do templo de Borobudur, em Java, na Indonésia. Outros exemplos que podemos citar são as basílicas e catedrais cristãs da Igreja primitiva, concebidas como imitação da de Jerusalém Celeste, representando uma imagem ordenada do cosmos, do mundo.
A mandala como simbolismo do centro do mundo dá forma não apenas as cidades, aos templos e aos palácios reais, mas também a mais modesta habitação humana. A morada das populações primitivas é comumente edificada a partir de um poste central e coloca seus habitantes em contato com os três níveis da existência: inferior, médio e superior. A habitação para ele não é apenas um abrigo, mas a criação do mundo que ele, imitando os gestos divinos, deve manter e renovar. Assim, a mandala representa para o homem o seu abrigo interior onde se permite um reencontro com Deus. Um exemplo bem típico brasileiro de mandala, a partir da arquitetura, é a planta superior da Catedral de Brasília.
Vajravarahi Mandala.jpg
Em termos de artes plásticas, a mandala apresenta sempre grande profusão de cores e representa um objeto ou figura que ajuda na concentração para se atingir outros níveis de contemplação. Há toda uma simbologia envolvida e uma grande variedade de desenhos de acordo com a origem.
Originalmente criadas em giz, as mandalas são um espaço sagrado de meditação. Atualmente são feitas com areia originárias da Índia. Normalmente divididas em quatro secções, pretende ser um exercício de meditação e contemplação. O objetivo da arte na cultura budista tibetana é reforçar as Quatro Nobres Verdades. As mandalas são consideradas importantíssimas para a preparação de iniciadores ao Budismo, de forma a prepará-los para o estudo do significado da iluminação.
O processo de construção de uma mandala é uma forma de meditação constante. É um processo bastante lento, com movimentos meticulosos. O grande benefício para os que meditam a partir da mandala reside no fato de que a imaginaram mentalmente construída numa detalhada estrutura tridimensional.
No processo da construção de uma madala, a arte transforma-se numa cerimônia religiosa e a religião transforma-se em arte. Quando a mandala está terminada, apresenta-se como uma construção extremamente colorida. Depois do ciclo é desmanchada, a areia é depositada, geralmente, na água. Apenas uma parte é guardada e oferecida aos participantes.
Um monge inicia a destruição desenhando linhas circulares com seu dedo, depois espalham a areia e a colocam em uma urna. Quando a areia é toda recolhida, eles apagam as linhas que serviram de guia à construção e despejam a areia nas águas do rio.

Vitral


VITRAL
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HISTÓRIA DO VITRAL
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TÉCNICAS USADAS NO VITRAL
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IMAGENS DE VITRAIS
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Imagens de Vitrais



Técnicas usadas no Vitral


As técnicas utilizadas para a produção de vitrais são:
  • Tradicional - empregada até aos nossos dias, emprega peças de chumbo em formato de "U" ou de "H" como suporte para os diversos vidros que constituem o painel. A cor nas peças de vidro era originalmente obtida pela adição de substâncias como o bismuto, o cádmio, o cobalto, o ouro, ocobre e outros, à massa de vidro em fusão. De peso elevado, os vitrais assim construídos apresentavam problemas de estrutura, estanquiedade, fragilidade, deformação, corrosão electrolítica, manutenção difícil, além de elevado custo.
  • Tiffany - criada por Louis Comfort Tiffany no início do século XX, também é referida como vidro e fita de cobre. As peças de vidro, envolvidas pela fita de cobre, são estanhadas e soldadas entre si. A coloração é obtida como na técnica tradicional. Embora pouco usada em grandes superfícies, permite a montagem de pequenas peças em três dimensões, como por exemplo caixas, candeeiros, e outras.[1]
  • Fusing - consiste em fundir vários vidros num só.[2]
  • Overlay - ténica contemporânea, que emprega um vidro-base (por exemplo, de tipo martelado, duplo, laminado, temperado ou outros), que recebe uma camada ("layer") que contem as pistas em relevo e as áreas coloridas. Essa camada pode ser criada diretamente no vidro por reação química de resinas epóxi e materiais compósitos mas há empresas, como a britânica Decra-Led, que fornecem tiras de chumbo e películas de cor auto-colantes que, embora com pouca durabilidade, permitem uma montagem vertical em janelas já existentes.
  • Termoformado - consiste em dar volume a um vidro plano, utilizando um molde que dá forma ao vidro após este ser fundido a alta temperatura. Em conjunto com a técnica de "fusing" pemite criar vitrais tridimensionais, como por exemplo em candeeiros, cinzeiros, pratos, e outros.
  • 'Técnica de Grisalha e Esmaltes' - Usada em conjunto com a técnica "tradicional". A grisalha é uma "tinta" artesanal usada para pintar pormenores (caras, mãos, sombras) pequenos demais para serem recortados em chumbo. Adere ao vidro depois de um processo de cozedura, resultando geralmente em tons amarelo/castanho. Na sua fórmula entram componentes como o nitrato de pratagoma e componentes mais ou menos secretos ou exóticos, como o vinho ou mesmo a urina. Os esmaltes são produtos transparentes compostos por partículas de vidro e óxidosmisturados e levados a uma temperatura de fusão, o que confere cores de grande vivacidade ao vidro.
  • Gemmail - uma justaposição de fragmentos de vidros coloridos, por vezes superpostos, que são colados uns aos outros, formando composições translúcidas.
  • Técnica de gravação - também denominada de foscagem, é baseada em moldes em metalcera ou película, e permite gravar os vidros com ácido ou jato de areia. Por ser acromático, não é considerado verdadeiramente um "vitral".
  • Pintura - produz um falso vitral. O vidro substitui a tela como suporte e são empregadas tintas translúcidas. De baixo custo e execução relativamente simples, apresenta baixa longevidade.

História do Vitral


O vitral originou-se no Oriente por volta do século X.
Tendo florescido na Europa durante a Idade Média, os vitrais foram amplamente utilizados na ornamentação de igrejas ecatedrais, uma vez que o efeito da luz do Sol que por eles penetravam, conferia uma maior imponência e espiritualidade ao ambiente, efeito reforçado pelas imagens retratadas, em sua maioria cenas religiosas.
Adicionalmente, serviam como recurso didáctico para a instrução do catolicismo a uma população inculta e analfabeta.

Vitral

vitral (da língua francesa "vitrail") é um tipo de vidraça composta por pedaços de vidro coloridos, que geralmente representa cenas ou personagens. É um dos elementos arquitectónicos característicos do estilo gótico.

Desenho Arquitetônico


Desenho Arquitetônico
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História do Desenho Arquitetônico
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Normalização do Desenho Arquitetônico
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Quais são os elementos do Desenho Arquitetônico?
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Quais são os materiais de desenho?
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O CAD
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Desenho à mão
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Etapas de um projeto arquitetônico
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Etapas de um projeto Arquitetônico


  • Estudo preliminar. O estudo preliminar, que envolve a análise das várias condicionantes do projeto, normalmente materializa-se em uma série de croquis e esboços que não precisam necessariamente seguir as regras tradicionais do desenho arquitetônico. É um desenho mais livre, constituído por um traço sem a rigidez dos desenhos típicos das etapas posteriores.
  • Anteprojeto. Nesta etapa, com as várias características do projeto já definidas, (implantação, estrutura, elementos construtivos, organização funcional, partido, etc), o desenho já abrange um nível maior de rigor e detalhamento. No entanto, não costuma ser necessário informar uma quantidade muito grande, nem muito trabalhada, de detalhes da construção. Em um projeto residencial, por exemplo, costuma-se trabalhar nas escalas 1:100 ou 1:200. Nesta etapa ainda são anexadas perspectivas feitas à mão ou produzidas em ambiente gráfico-computacional para permitir melhor compreensão do projeto.
  • Projeto legal ou Projecto de licenciamento. Corresponde ao conjunto de desenhos que é encaminhado aos órgãos públicos de fiscalização de edifícios. Por este motivo, possui algumas regras próprias de apresentação, variando de cidade em cidade. Costuma-se trabalhar nas mesmas escalas do anteprojeto.
  • Projeto executivo ou Projecto de execução. Esta etapa corresponde à confecção dos desenhos que são encaminhados à obra, sendo, portanto, a mais trabalhada. Devem ser desenhados todos os detalhes do edifício, com um nível de complexidade adequado à realização da construção. O projeto básico costuma ser trabalhado em escalas como 1:50 ou 1:100, assim como seu detalhamento é elaborado em escalas como 1:20, 1:10, 1:5 e eventualmente, 1:1.

Desenho à mão


A seguinte lista apresenta os materiais que tradicionalmente foram utilizados no desenho dito instrumentado (ou seja, o desenho feito à mão com auxílio de instrumentos de desenho). Ressalta-se, porém, que muitos destes materiais estão se tornando raros nos escritórios de arquitetura, dada a sua informatização.
Prancheta de desenho
Uma mesa, normalmente inclinável, na qual é possível manter pranchas de desenho em formatos grandes (como o A0) e onde se possam instalar reguas T ou paralelas.
Régua T ou Régua paralela
Estas réguas eram instrumentos para traçado de retas parelelas e perpendiculares, a serem usadas juntamente de um par de esquadros.
Par de esquadro.
Elementos para auxiliar o traçado de retas em ângulos pré-desenhados, como 30º, 45º, 60º e 90º.
Escalímetro
Um tipo especial de régua, normalmente com seção triangular, com a qual podem ser realizadas medidas em escalas diferentes.
Lapiseiras ou lápis
Adequados às espessuras desejadas.
canetas nanquim
Tais canetas eram utilizadas na execução dos desenho finais, como aqueles destinados à construção. Exigiam cuidado constante, pois seu entupimento, caso não fossem limpas com freqüência, seria um problema comum.
Mata-gato.
Instrumento que auxilia o uso da borracha em locais determinados do desenho. Constitui-se de uma placa perfurada a ser posicionada sobre o setor do desenho a ser corrigido, de forma a que apenas se apague o desejável.
Borracha
Podendo ser a comum ou a elétrica.
Conjunto de normógrafo e reguas caligráficas
Auxiliam a escrita de blocos de texto padronizados e com caligrafia técnica.
Lâmina e borracha de areia
Permitem a correção de desenhos errados efetuados à nanquim sobre papel vegetal.
Gabaritos ou escantilhões.
Pequenas placas plásticas ou metálicas que possuem elementos pré-desenhados vazados e auxiliam seu traçado, como instalações sanitárias, circunferências, etc.
Curva francesa.
Um tipo especial de gabarito composto apenas por curvas, nos mais variados raios.

CAD


A execução de desenhos de arquitetura no computador em geral exige a operação programas gráficos do tipo CAD que normalmente demandam umhardware robusto e de alta capacidade de processamento, e memória. Atualmente, o principal programa para lidar com estes tipos de desenho é oAutoCad, um software produzido pela empresa americana Autodesk. O formato em que nativamente grava seus arquivos, o .dwg, é considerado o padrão "de facto" no mercado da construção civil para troca de informações de projeto.
Existem, no entanto, diversos outros softwares de CAD para arquitetura. A maioria deles nem sempre é capaz de ler e escrever arquivos no formato.dwg, embora muitos utilizem-se do alternativo formato .dxf. Além de programas CAD destinados ao desenho técnico de uma forma geral, como oAutoCAD e o Microstation, também existem softwares designados especificamente para o trabalho de projeto arquitetônico, como o ArchiCAD, oArchiStation, o VectorWorks, o Revit, entre outros, com os quais é possível visualizar o modelo arquitetônico em suas várias etapas de projeto, mais do que meramente representá-lo na forma de desenho técnico.

Materias de Desenho

Com a ampla difusão do desenho auxiliado pelo computador, a lista de materiais que tradicionalmente se usava para executar desenhos de arquitetura tem se tornado cada dia mais obsoleta. Alguns desses materiais, no entanto, ainda são eventualmente usados para verificar algum problema com os desenhos impressos, ou no processo de treinamento de futuros desenhistas técnicos. Após a impressão de pranchas produzidas em CAD, ainda está em uso o escalímetro, que é uma multi-régua com 6 escalas, que serve para conferir medidas, se o desenho foi impresso na escala 1/50 utiliza-se a mesma escala em uma de suas bordas visíveis.

Quais são os Elementos do Desenho Arquitetônico?


O desenho começou a ser usado como meio preferencial de representação do projeto arquitetônico a partir do Renascimento. Apesar disso, ainda não havia conhecimentos sistematizados de geometria descritiva, o que tornava o processo mais livre e sem nenhuma normatização.
Com a Revolução Industrial, os projetos das máquinas passaram a demandar maior rigor e precisão e consequentemente os diversos projetistas necessitavam agora de um meio comum para se comunicar e com tal eficiência que evitasse erros grosseiros de execução de seus produtos. Desta forma, instituíram-se a partir do século XIX as primeiras normas técnicas de representação gráfica de projetos, as quais incorporavam os estudos feitos durante o período de desenvolvimento da geometria descritiva, no século anterior. Por este motivo, o desenho técnico (e, portanto, o desenho de arquitetura) era naquele momento considerado um recurso tecnológico imprescinível ao desenvolvimento econômico e industrial.
A normatização hoje está mais avançada e completa, embora o desenho arquitetônico tenha passado a ser executado predominantemente em ambiente CAD (ou seja, em formato digital). Por outro lado, para grande parte dos profissionais, o desenho à mão ainda é a génese e o principal meio para a elaboração de umprojeto.

[editar]Normalização

A representação gráfica do desenho em si corresponde a um conjunto de normas internacionais (sob a supervisão da ISO). Porém, geralmente, cada país costuma possuir suas próprias versões das normas, adaptadas por diversos motivos.
No Brasil, as normas são editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), sendo as seguintes as principais:
  • NBR-6492 - Representação de projetos de arquitetura
  • NBR-10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico
Cabe notar, no entanto, que se por um lado recomenda-se a adequação a tais normas quando da apresentação de desenhos para fins de execução de obras ou em situações oficiais (como quando os profissionais enviam seus projetos à aprovação em prefeituras), por outro lado admite-se algum nível de liberdade em relação a elas em outros contextos. Durante o processo de elaboração e evolução do projeto, por exemplo, normalmente os arquitetos utilizam-se de métodos de desenho próprios apropriados às suas necessidades momentâneas, os quais eventualmente se afastam das determinações das normas. Esta liberdade se dá pela necessidade de elaborar desenhos, que exijam uma facilidade de leitura maior por parte de leigos ou para se adequarem a diferentes publicações, por exemplo.

[editar]Elementos do desenho

Para que a (futura) realidade do projeto seja bem representada, faz-se uso dos diversos instrumentos disponíveis no desenho tradicional, na geometria euclidiana e na geometria descritiva. Basicamente, o desenho arquitetônico manifesta-se principalmente através de linhas e superfícies preenchidas (tramas).
Costuma-se diferenciar no desenho duas entidades: uma é o próprio desenho (o objeto representado, um edifício, por exemplo) e o outro é o conjunto de símbolossignoscotas e textos que o complementam.
As principais categorias do desenho de arquitetura são: as plantas, os cortes e secções e as elevações (ou alçados).

[editar]Traços

Os traços de um desenho normatizado devem ser regulares, legíveis (visíveis) e devem possuir constraste umas com as outras.

[editar]Espessura dos traços

Pesos e categorias de linhas
Normalmente ocorre uma hierarquização das linhas, obtida através do diâmetro da pena (ou do grafite) utilizados para executá-la. Tradicionalmente usam-se quatro espessuras de pena:
  • Linhas complementares - Pena 0,1. Usada basicamente para registrar elementos complementares do desenho, como linhas de cota, setas, linhas indicativas, linhas de projeção, etc.
  • Linha fina - Pena 0,2 (ou 0,3). Usada para representar os elementos em vista.
  • Linha média - Pena 0.4 (ou 0,5). Usada para representar os elementos que se encontram imediatamente a frente da linha de corte.
  • Linha grossa - Pena 0.6 (ou 0,7). Usada para representar elementos especiais, como as linhas indicativas de corte (eventualmente é usada para representar também elementos em corte, como a pena anterior).

[editar]Tipos de traços

Quanto ao tipo de traços, é possível classificá-los em:
  • Traço contínuo. São as linhas comuns.
  • Traço interrompido. Representa um elemento de desenho "invisível" (ou seja, que esteja além do plano de corte).
  • Traço-ponto. Usado para indicar eixos de simetria ou linhas indicativas de planos de corte.

[editar]Tramas

Os elementos que em um desenho projetivo estão sendo cortados aparecem delimitados com um traço de espessura maior no desenho. Além do traço mais grosso, esses elementos podem estar preenchidos por um tracejado ou trama. Cada material é representado com uma trama diferente.

[editar]Folhas

Normalmente, as folhas mais usadas para o desenho técnico são do tipo sulfite. Anteriormente à popularização do CAD, normalmente desenvolvia-se os desenhos em papel manteiga ou vegetal de esquiço (desenhados a grafite) e eles eram arte-finalizados em papel vegetal (desenhados a nanquim ou tinta da China).

[editar]Tamanho das folhas

Tamanhos de folhas (mm)
A4 210 X 297
A3 297 X 420
A2 420 X 594
A1 594 X 841
A0 841 X 1189
As folhas devem seguir os mesmos padrões do desenho técnico. No Brasil, a ABNT adota o padrão ISO: usa-se um módulo de 1 m² (um metro quadrado) cujas dimensões seguem uma proporção equivalente a raiz quadrada de 2 (841 x 1189 mm). Esta é a chamada folha A0 (a-zero). A partir desta, obtém-se múltiplos e submúltiplos (a folha A1 corresponde à metade da A0, assim como a A2 corresponde a metade do A1.
A maioria dos escritórios utiliza predominantemente os formatos A1 e A0, devido à escala dos desenhos e à quantidade de informação. Os formatos menores em geral são destinados a desenhos ilustrativos, catálogos, etc. Apesar da normatização incentivar o uso das folhas padronizadas, é muito comum que os desenhistas considerem que o módulo básico seja a folha A4 ao invés da A0. Isto costuma se dever ao fato de que qualquer folha obtida a partir desde móculo pode ser dobrada e encaixada em uma pasta neste tamanho, normalmente exigida pelos órgãos públicos de aprovação de projetos.