quarta-feira, 24 de abril de 2013

Bases Moleculares da Vida

ANEXO EM PDF
http://www.jardimsaopaulo.com.br/pdf/1series_BIOQuimicadaVida.pdf

Aquagravura

Aquagravura é uma técnica de gravura elaborada por Bernard Pras no fim da década de 1980.

Princípio Técnico
aquagravura é feita sobre uma massa de papel ainda molhada (quase líquida) e a idéia primária é imprimir a folha ainda não acabada em estado de pasta. A placa tradicional é substituída por uma matriz feita de materiais flexíveis tais como: elastômeros e borrachas fabricadas a partir de uma maquete de madeira, de gesso ou de cera. A secagem do papel e da tinta ocorrem ao mesmo tempo e a impressão acontece antes da existência da folha. A matriz entintada é prensada com o papel líquido, o qual ao mesmo tempo é impresso e enxugado do seu excesso de água, formando assim a folha da aquagravura. Todo o processo permite obter relevos superiores aos das técnicas tradicionais de gravura.

Petróglifo


PETRÓGLIFO
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HISTÓRIA DO PETRÓGLIFO
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INTERPRETAÇÃO DO PETRÓGLIFO
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Interpretação do Petróglifo


Estas imagens talhadas na rocha provavelmente tinham um sentido cultural e religioso muito profundo para as sociedades que as criaram, sentido que em muitas ocasiões se perdeu. Acredita-se que muitos petróglifos representavam algum tipo de linguagem ritual ou simbólica ainda não desvelada. Os glifos mais tardios da Idade do Bronze Nórdica em Escandinávia parece fazerem referência a algum tipo de fronteira territorial entre tribos, além dos significados religiosos que tiverem. Também semelha que existiam dialetos locais ou regionais entre povos da mesma família ou entre vizinhos. As inscrições em Sibéria têm formas que poderiam ser o antecedente dasrunas, embora não tenha sido encontrada nenhuma relação entre ambos e nem sequer se chegou a compreender seu significado.
Alguns investigadores deram-se conta da similaridade existente entre diferentes estilos de petróglifos encontrados em todos os continentes. Contudo, não deve ser difícil explicar estilos semelhantes já que todos os seres humanos se inspiraram no que os rodeava. Pode dever-se quer a uma simples coincidência quer às migrações que levaram a cabo os diferentes grupos a partir de uma localização comum quer a uma origem igual para todos eles. Em 1853, George Tate leu um trabalho no Berwick Naturalist's Club, com o que John Collingwood Bruce coincidia, e no qual se assinalava que os glifos tinham "...uma origem comum, e indicam um significado simbólico com o qual se representa um pensamento popular". Ao catalogar a arte rupestre escocesa, Ronald Morris chegou a contabilizar até 104 teorias diferentes sobre sua interpretação.
Petróglifo em Mesquite Springs (Death Valley, Arizona)
Outras teorias, mais controversas, são baseadas na sua maioria na psicologiade Carl Jung e nos estudos do historiador Mirceia Eliade, segundo as quais é possível que a similaridade dos petróglifos e de outros símbolos arquetípicos ou atávicos de diferentes culturas e continentes sejam o resultado de uma estrutura herdada geneticamente nocérebro humano.
Existem outras teorias que sustêm que os petróglifos foram realizados pelos xamãs num estado alterado de consciência, talvez induzido pelo uso de alucinogênios naturais. Demonstrou-se que muitos dos modelos geométricos (conhecidos como constantes de forma) que aparecem nos petróglifos e pinturas rupestres estão "enroscados" no cérebro humano, até aparecem com muita freqüência em problemas de visão e alucinações produzidas pelas drogas, a enxaqueca e outros estímulos.
Os vínculos atuais entre o xamanismo e a arte rupestre, entre o povo San do deserto do Kalahari, foram objeto de estudo pelo Rock Art Research Institute (RARI) da Universidade de Witwatersrand. Embora a arte do povo San se centre na pintura, os motivos que se escondem atrás desta podem lançar um pouco de luz e serem a base para a compreensão de outros tipos de arte, incluindo os petróglifos. Como aparece no sítio web do RARI:
Cquote1.svgAo utilizarem o conhecimento das crenças do povo San, os investigadores demonstraram que a arte realiza um papel fundamental nas vidas religiosas dos seus pintores. A arte captou coisas que o mundo San viu depois dos rostos de pedra: o outro mundo habitado por criaturas e espíritos, até o que os dançarinos poderiam viajar sob formas animais e donde as pessoas em êxtase poderiam tomar poder e levá-lo ao seu mundo para curar, fazer chover, etc.

História do Petróglifo

Os petróglifos mais antigos datam do Paleolítico Superior ou do Neolítico, aproximadamente há 10.000 ou 12.000 anos. Mais adiante, faz ao redor de 7.000 ou 9.000 anos começaram a aparecer outros sistemas de escrita como a pictografia e os ideogramas. Os petróglifos seguiram sendo muito comuns e algumas sociedades menos avançadas continuaram utilizando-os durante milênios, até o momento de entrar em contato com a cultura ocidental no século XX. Foram encontrados em todos os continentes, excetuando a Antártida, embora se concentrem especialmente em partes da ÁfricaEscandináviaSibéria, o Sudoeste de América do Norte e Austrália.

Petróglifo


Petróglifos (do prefixo latino petra,ae, "rochedo, pedra", este do grego pétra,as, "rochedo, rocha", com o sufixo grego glúphó, "esculpir, gravar") sãoimagens geometrizadas e representações simbólicas, geralmente associadas, que registram fatos e mitos e eram gravadas nas rochas das paredes internas e externas de cavernas por populações neolíticas ou calcolíticas. São encontrados em todo o mundo.
Não se deve confundir o termo petróglifo com pictograma, que é uma imagem desenhada ou pintada. Os petróglifos e os pictogramas pré-históricosformam um conjunto conhecido como arte rupestre.

Serigrafia


SERIGRAFIA
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HISTÓRIA DA SERIGRAFIA
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História da Serigrafia


Desde os tempos mais remotos, existe, no Oriente, o estêncil (pl. estênceis, em inglês stencil) para a aplicação de padrões (modelos, espaços seqüenciais) em tecidos, móveis e paredes.
Na China os recortes em papel (cut-papers) não eram só usados como uma forma independente de artefato, mas também como máscaras para estampa, principalmente em tecidos.
No Japão o processo com estêncil alcançou grande notabilidade no período Kamamura quando as armaduras dos samurais, as cobertas de cavalos e os estandartes tinham emblemas aplicados por esse processo. Durante os séculos XVII e XVIII ainda se usava esse tipo de impressão na estamparia de tecidos. Aos japoneses é atribuída a solução das “pontes” das máscaras: diz-se que usavam fios de cabelo para segurar uma parte na outra.
No Ocidente registra-se no século passado, em LyonFrança, o processo (de máscaras, recortes) sendo usado em indústrias têxteis (impressão a la lyonnaise ou pochoir) onde a imagem era impressa através dos vazados, a pincel. No início do século registravam-se as primeiras patentes: 1907 na Inglaterra e 1915 nos Estados Unidos, e o números de impressos comerciais cresceu muito. Na América, os móveis, paredes e outras superfícies eram decorados dessa maneira.
Foram raros os artistas que utilizaram o processo como ferramenta para a execução de gravuras, ou de trabalhos gráficos. Theóphile Steinlein, um artista suíço que vivia em Paris no início do século (morreu em 1923) é um dos poucos exemplos do uso da técnica. Neste período da grande depressão de 30, nos EUA os esforços do WPA - Federal Art Projects, estimularam um grupo de artistas encabeçados por Anthony Velonis a experimentar a técnica com propósitos artísticos. Os materiais e equipamentos baratos, facilmente encontrados sem grandes investimentos foram algumas das razões que estimularam os artistas a experimentar o processo. Entre eles, citamos Bem Shahn, Robert Gwathmey, Harry Stenberg. Tais artistas iniciaram um importante trabalho de transformar um meio mecânico, cujas qualidades gráficas se limitavam às impressões comerciais, numa importante ferramenta para desenvolver seus estilos pessoais. O sentido desse esforço inicial estendeu-se aos artistas dos anos 1950, incluindo os expressionistas abstratos e os action painters, como Jackson Pollock.
Até Marcel Duchamp, que não era exatamente um artista-gravador, nos deixou um auto-retrato de 1959, uma serigrafia colorida que está no MoMa (Museum of Modern ArtNova York).
No fim da segunda guerra mundial, quando os aviões americanos aterrizaram em Colónia (Alemanha), com suas fuselagens decoradas com emblemas e comics em serigrafia, surgiu o interesse europeu pela técnica.
As barreiras e definições estabelecidas que tratavam a serigrafia como “manifestação gráfica menor” só foram eliminadas no fim dos anos 1950, início dos 1960. O grande responsável por isso foi o processo fotográfico utilizado através da serigrafia e novos conceitos e movimentos artísticos, além do avanço tecnológico (ver Pop artOp artHard-edgeStripeColor-fieldMinimal Art). Os primeiros artistas que se utilizaram do processo procuravam tornar mais naturais e menos frias as impressões. Foram ressaltados, entre outros, dois pontos básicos da técnica: (1) sua extrema adaptabilidade que permite a aplicação sobre qualquer superfície inclusive tridimensional, muito conveniente para certas tendências artísticas (2) e suas especificidades gráficas próprias, ou seja características gráficas que apenas a serigrafia pode proporcionar.
Da necessidade de artistas como Rauschemberg, Rosenquist, Warhol, Lichtenstein, Vasarely, Amrskiemicz, Albers, Indiana e Stella, houve o desenvolvimento contemporâneo do processo em aplicações artísticas. Novos conceitos foram associados às idéias tradicionais e o estigma “comercial” da serigrafia tornou-se uma questão ultrapassada.

Serigrafia


Serigrafia ou silk-screen é um processo de impressão no qual a tinta é vazada – pela pressão de um rodo ou puxador – através de umatela preparada. A tela (Matriz serigráfica), normalmente de poliéster ou nylon, é esticada em um bastidor (quadro) de madeira, alumínio ou aço. A "gravação" da tela se dá pelo processo de fotosensibilidade, onde a matriz preparada com uma emulsão fotosensível é colocada sobre um fotolito, sendo este conjunto matriz+fotolito colocados por sua vez sobre uma mesa de luz. Os pontos escuros do fotolito correspondem aos locais que ficarão vazados na tela, permitindo a passagem da tinta pela trama do tecido, e os pontos claros (onde a luz passará pelo fotolito atingindo a emulsão) são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotosensível que foi exposta a luz.
É utilizada na impressão em variados tipos de materiais (papel, plástico, borracha, madeira, vidro, tecido, etc.), superfícies (cilíndrica, esférica, irregular, clara, escura, opaca, brilhante, etc.), espessuras ou tamanhos, com diversos tipos de tintas ou cores. Pode ser feita de forma mecânica (por pessoas) ou automática (por máquinas).
A serigrafia caracteriza-se como um dos processos da gravura, determinado de gravura planográfica.
A palavra planográfica, pretende enfatizar que não há realização de sulcos e cortes com retirada de matéria da matriz. O processo se dá no plano, ou seja na superfície da tela serigráfica, que é sensibilizada por processos foto-sensibilizantes e químicos. O princípio básico da serigrafia é relacionado freqüentemente ao mesmo princípio do estêncil, uma espécie de máscara que veda áreas onde a tinta não deve atingir o substrato (suporte).
O termo serigrafia (serigraph, em inglês) é creditado a Anthony Velonis, que influenciado por Carl Zigrosser, crítico, editor e nos anos 1940, curador de gravuras do Philadelphia Museum of Art, propôs a palavra serigraph (em inglês), do grego sericos (seda), e graphos (escrever), para modificar os aspectos comerciais associados ao processo, distinguindo o trabalho de criação realizado por um artista dos trabalhos destinadas ao uso comercial, industrial ou puramente reprodutivo.
Velonis também escreveu um livro em 1939, intitulado Silk Screen Technique (New York: Creative Crafts Press, 1939) que foi usado como "how-to" manual de outras divisões de posters. Ele viajou extensivamente orientando os artistas da FAP sobre a técnica da serigrafia.

Litografia


LITOGRAFIA
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HISTÓRIA DA LITOGRAFIA
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TÉCNICAS USADA NA LITOGRAFIA
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CROMOLITOGRAFIA
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LITOGRAFIA NO BRASIL
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Litografia no Brasil


A primeira Oficina de Litografia de Minas Gerais

Em Minas Gerais, a primeira oficina litográfica voltada exclusivamente para a atividade artística funcionou no Centro Artístico Cultural de São João del-Rei. A oficina foi montada em 1961 com o equipamento da extinta Gráfica Castello, uma prensa e 200 pedras litográficas, adquirido pelo artista baiano João Quaglia, que se juntou aos são-joanenses Geraldo Guimarães, Sílvia Lombardi e aos padres David e Tiago do Colégio Santo Antônio.
O trabalho desenvolvido repercutiu de tal forma nos meios artísticos de Belo Horizonte, que a Escola Guignard organizou um curso para Quaglia ministrar a seus alunos, sob sugestão da aluna Lotus Lobo, que conhecera as atividades do Centro Artístico e Cultural durante a Semana Santa de 1963, em São João del-Rei.
O curso ministrado por Quaglia acaba por estimular a criação do Grupo Oficina, formado por jovens artistas - Lotus Lobo, Roberto Vieira, Klara Kaiser, Nívea Bracher, Paulo Laender, Frei David, entre outros -, que passam a utilizar a litografia como meio expressivo para suas atividades artísticas. Trabalhando em conjunto, experimentam as possibilidades técnicas da litografia, entre as quais se destacam a fidelidade ao desenho original e o caráter de reprodutividade em série.

Cromolitografia


A cromolitografia é um método da litografia através da qual os desenhos são impressos em cores, em especial, imitando o endurecimento cores. O termo deriva dogrego chroma (cor), lithos (pedra) e gráfico (de graphein, desenho).
A técnica foi desenvolvida principalmente pelo litógrafo alemão-francês Godefroy Engelmann de Mulhouse (1788–1839) que patenteou o procedimento em 1837.
Obras como Kunstformen der Natur (de Ernst Haeckel) e Plantas Medicinais de Köhler (de Franz Eugen Köhler e outros) apresentam ilustrações cromolitográficas.

Técnicas usadas na Litografia

A técnica da litografia pode ser dividida em quatro etapas básicas:


Limpeza

Antes de mais nada é necessário apagar a imagem anterior desenhada na pedra, para que não haja interferências no seu desenho original e para isso, espalham-se grãos (pó de esmeril grão 80, 150 e 220 ou areia fina bem peneirada) sobre a pedra, joga-se um pouco de água para umedecer e coloca-se outra pedra calcária mantida para esse fim ou quebrada para lixá-la. Deve-se lixar a pedra sempre em um movimento de oito (infinito), cuidando para que nenhum pedaço da pedra de baixo fique intacto, para evitar desnivelamentos. Quando o desenho demora a sair, despeja-se uma solução de ácido acético a 10% para quebrar a gordura remanescente, deixando agir por 2 a 5 minutos antes de lavá-la. Não se pode esquecer de limar as arestas irregulares da pedra num ângulo de aproximadamente 45º, para que a pedra não lasque e nem marque o papel. Depois que a pedra está seca, é bom evitar o contato da superfície com as mãos ou qualquer substância rica em gordura, para que não haja manchas indesejadas que prejudiquem na impressão.

Desenho

A segunda etapa é desenhar sobre a pedra com materiais ricos em gordura já citados anteriormente, mas antes é necessário traçar uma margem de tamanho variado, com goma arábica. Uma vez a goma espalhada na pedra, a área atingida não receberá gordura, salvo se removida com uma lâmina ou com a ponta seca ou re-sensibilizada com solução de ácido acético diluído a 5%. Aqui a criatividade do artista atua, além dos métodos tradicionais de desenho sobre pedra, pode-se usar lâminas e pontas-secas para adicionar textura, marcas com papel carbono, agüada, entre outros.

Entintagem

Depois de o desenho estar pronto, e seco, caso tenha sido utilizada uma tinta aquosa, partimos para a acidulação e entintagem ou viragem, processos que fixam a gordura na superfície da pedra, evitando que esta se espalhe pelas áreas brancas, descaracterizando o desenho. Pulveriza-se o breu sobre a imagem, espalhando-o com um chumaço de estopa, depois a pedra recebe um banho de uma solução de goma arábica, acido tânico, nítrico e fosfórico, que fixa a gordura apenas na superfície. A matriz então fica dividida em duas áreas: a branca que retém água e repele gordura e a desenhada que agrega gordura e repele água. Limpa-se a superfície com removedor (aguarrás ou querosene) para eliminar o pigmento usado no desenho preservando apenas a gordura, em seguida, a superfície da pedra é umedecida com água. Nessa etapa, não podemos deixar a superfície da pedra secar.
A entintagem é feita com um rolo de couro ou de borracha, a tinta litográfica é oleosa e ao passarmos, adere somente nas partes engorduradas, muito embora devamos limpar as margens e a superfície da pedra com uma esponja úmida para evitar qualquer acúmulo de tinta que possa aparecer na hora da impressão.

Impressão

A última etapa é a impressão, as primeiras tentativas são consideradas testes. A espessura da pedra deve ser de pelo menos 5 centímetros, para evitar rachaduras. O papel(ou outro material) é colocado sobre a pedra, de maneira alinhada. Usa-se uma prensa manual própria para a litografia, a pedra é colocada sobre a superfície plana da prensa que desliza sob a pressão de uma trave chamada ratora. Gira-se a manivela com cuidado para que a ratora não ultrapasse o limite da pedra, causando um acidente, devido a forte pressão. O desenho será impresso de maneira espelhada no papel, assim como nas outras modalidades da gravura. A litografia permite tirar muitas cópias da mesma matriz. Depois de tiradas as cópias desejadas, a pedra está pronta para ser limpa e reutilizada.



História da Litografia


Essa técnica foi inventada por Alois Senefelder - um jovem ator e escritor de teatro alemão - por volta de 1796, quando buscava um meio deimpressão para seus textos e partituras e se deparava com o desinteresse dos editores. Acabou inventando um processo químico novo, mais econômico e menos demorado que todos os outros meios conhecidos na época. A acção de desenhar/escrever sobre pedra já era conhecida, o crédito de Senefelder é ter equacionado os princípios básicos da impressão a partir da mesma. Apoiou-se em textos encontrados em Nuremberg, sobre as experiências de Simon Schmidt, sacerdote e professor bávaro, sendo este o primeiro a pensar a pedra como matriz reprodutora.
A Litografia foi usada extensivamente nos primórdios da imprensa moderna no século XIX para impressão de toda sorte de documentos, rótulos, cartazesmapasjornais, dentre outros, além de possibilitar uma nova técnica expressiva para os artistas. Pode ser impressa em plásticomadeiratecido e papel. Sabe-se que o primeiro pintor que se utilizou com sucesso da técnica de litografia foi Goya, em sua série Touradas, de 1825. Este experiente artístico atingiu seu apogeu nas últimas décadas do século XIX, quando diversos autores franceses como Gustave Doré,RenoirCézanneToulouse-LautrecBonnard, dentre outros, promoveram uma renovação da litografia a cores.

Litografia

Litografia (do grego λιθογραφία, de λιθος-lithos pedra e γραφειν-graféin grafiaescrita) é um tipo de gravura. Essa técnica de gravura envolve a criação de marcas (ou desenhos) sobre uma matriz (pedra calcária) com um lápis gorduroso. A base dessa técnica é o princípio da repulsão entre água e óleo. Ao contrário das outras técnicas da gravura, a Litografia é planográfica, ou seja, o desenho é feito através do acúmulo de gordurasobre a superfície da matriz, e não através de fendas e sulcos na matriz, como na xilogravura e na gravura em metal (ver técnica). Seu primeiro nome foi poliautografia significando a produção de múltiplas cópias de manuscritos e desenhos originais.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Xilogravura


XILOGRAVURA
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HISTÓRIA DA XILOGRAVURA
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História da Xilogravura


A xilogravura é de provável origem chinesa, sendo conhecida desde o século VI. No ocidente, ela já se afirma durante a Idade Média. No século XVIII duas inovações revolucionaram a xilogravura. A chegada à Europa das gravuras japonesas a cores, que tiveram grande influência sobre as artes do século XIX, e a técnica da gravura de topo criada por Thomas Bewick.
No final do século XVIII Thomas Bewick teve a idéia de usar uma madeira mais dura como matriz e marcar os desenhos com o buril, instrumento usado para gravura em metal e que dava uma maior definição ao traço. Dessa maneira Bewick diminuiu os custos de produção de livros ilustrados e abriu caminho para a produção em massa de imagens pictóricas. Mas com a invenção de processos de impressão a partir da fotografia, a xilogravura passou a ser considerada uma técnica antiquada. Atualmente ela é mais utilizada nas artes plásticas e no artesanato.

Xilogravura


Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo.
É uma técnica em que se entalha na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura. Entre as suas variações do suporte pode-se gravar em linóleo (linoleogravura) ou qualquer outra superfície plana. Além de variações dentro da técnica, como a xilogravura de topo.

Gravura em metal


A gravura em metal é o processo de gravura feito numa matriz de metal, geralmente o cobre. Pode também ser feita em alumínio, aço, ferro ou latão amarelo.
A gravura em metal pode ser definida como gravura de encavo (do francês gravure en creux), termo genérico que é aplicado para definir certos procedimentos da gravura. A palavra "encavo" pretende ressaltar que o depósito de tinta para impressão é feito dentro dos sulcos gravados e não sobre a superfície da matriz, como no caso da xilogravura.
As ferramentas mais comuns usadas para gravar uma imagem na matriz são a ponta seca e o buril. Mas, na maneira direta, há também o roulette(que permite conseguir um traçado irregular, granulado, como um lápis grafite). Já o berceau, o brunidor e o raspador, são instrumentos usados na técnica conhecida como maneira negra (do francês manière noire) ou também conhecida como meia-tinta (do italiano mezzo tinto). Existem ainda técnicas nas quais são utilizados produtos químicos, como a água-forte e a água tinta.
As nomenclaturas e as diferenciações dos inúmeros procedimentos que caraterizam o que genericamente denomina-se "gravura em encavo" são fundamentadas a partir de características básicas de suas variantes técnicas processuais: a gravura em metal, por se utilizar de um metal como matriz; a calcogravura do latim calco que significa comprimir; o talho-doce (do francês taille-douce); e também por especificidades técnicas, como gravura a buril, a água-forte, a água-tinta, que podem se referir tanto à técnica quanto ao instrumento utilizado na gravação.
A gravura em metal é uma das mais antigas técnicas de gravura. Existem obras nesta técnica datadas de 1500, produzidas por vários gênios daRenascença, como o alemão Albrecht Dürer. A princípio, a gravação em metal foi ligada ao trabalho de ourivesaria, como obra de entalhe e portanto voltada à ornamentação. O desenvolvimento de processos gráficos, a partir do século XV, e as novas necessidades na realização de imagens impressas motivaram a procura de técnicas que permitissem um trabalho gráfico de alta qualidade da imagem impressa, além de resistência às grandes tiragens e edições. O emprego de matrizes de metal, antes restrito à ourivesaria, possibilitou o surgimento das técnicas da gravura em metal. A gravura em encavo, assim denominada como oposição à gravura em relevo, deposita a tinta nos sulcos realizados pela gravação.
A técnica do metal consiste na gravação de uma imagem sobre uma chapa de cobre. Os meios de obter a imagem sobre a chapa são muitos; cada artista desenvolve seu procedimento pessoal no trato com o cobre.
A maneira mais direta de fazer uma gravura em metal é com ferramentas, como a ponta seca - um instrumento de metal semelhante a uma grande agulha que serve de "caneta ou lápis". A ponta seca risca a chapa, que tem a superfície polida, e esses traços formam sulcos, micro concavidades, de modo a reterem a tinta, que será transferida por meio de uma grande pressão, ao passar por uma prensa de cilindro conhecida como prensa calcográfica, imprimindo assim, a imagem no papel. A impressão da imagem gravada em encavo baseia-se na retirada da tinta que se encontra nos sulcos gravados, o que exige uma considerável pressão mecânica e portanto equipamento adequado, que difere do tipográfico ou da impressão manual, empregada na xilogravura. Além de ferir a chapa de cobre com a ponta seca, obtendo o desenho, a chapa também pode receber outras ferramentas diretas, como o buril e o roulette.
Nos meios indiretos, água-forte e água-tinta , os produtos químicos conhecidos por mordentes (ácido nítrico , percloreto de ferro etc.) atacam as áreas da matriz que não foram isoladas com verniz, criando assim outro tipo de concavidades, e consequentemente, efeitos visuais. Desta forma, o artista obtém gradações de tom e uma infinidade de texturas visuais. Consegue-se uma gama de tons que vai do mais claro, até o mais profundo escuro.
Estes procedimentos podem ser usados em conjunto.
São inúmeros os exemplos de artistas que produzem obras onde a gravura é utilizada não apenas como ponto de partida para o desenvolvimento de um processo, mas também como meio expressivo autônomo, que recupera antigas técnicas e procedimentos tradicionais, incorporando também imagens produzidas por equipamentos e tecnologia dos dias atuais.
Desde as primeiras manifestações gráficas, os diferentes procedimentos da gravura têm tido destaque, seja como meio de comunicação de idéias e difusor de conhecimento, seja como um importante recurso expressivo amplamente empregado no contexto da arte contemporânea.

Gravura


GRAVURAS

TIPOS DE GRAVURA

TÉCNICAS DE GRAVURA

Técnicas de Gravura


A xilogravura é a técnica mais antiga para produzir gravuras, e seus princípios são muito simples. O artista retira de uma superfície plana (matriz, geralmente é madeira) as partes que ele não quer que tenham cor na gravura. Após aplicar tinta na superfície, coloca um papel sobre a mesma. Ao aplicar pressão (com uma prensa) sobre essa folha a imagem é transferida para o papel.
A técnica da gravura em metal ou calco gravura ou calcografia começou a ser utilizada na Europa no século XV. As matrizes podem ser feitas a partir de placas de cobrezinco ou latão. Estas são gravadas com incisão direta ou pelo uso de banhos de ácido. Água-forte, água-tinta, ponta seca são as técnicas mais usuais. A matriz é entintada e utiliza-se uma prensa para transferir a imagem para o papel.
Em 1796 Alois Senefelder descobriu as possibilidades da pedra calcária para fazer impressões e, após dois anos de experimentações desenvolveu a técnica da Litografia. Esta técnica parte do princípio químico que água e gordura se repelem. As imagens são desenhadas com material gorduroso sobre pedra calcária e com a aplicação de ácido sobre a mesma, a imagem é gravada. Assim como a gravura em metal, essa técnica também necessita de uma prensa para transferir para o papel a imagem gravada na pedra.
Embora existam registros de trabalhos utilizando stencil na China, no século VIII, a serigrafia começa a ser aplicada mais frequentemente por artistas na segunda metade do século XX. Como as técnicas descritas acima, também a serigrafia apresenta diversas técnicas de gravação de imagem. Uma delas é a gravação por processo fotográfico. Imagens são gravadas na tela de poliéster e com a utilização de um rodo com a tinta a imagem é transferida para o papel.

A gravura com foto polímero remonta aos anos 70 e resulta da utilização dos materiais de artes gráficas e flexografia, para impressão em superfícies irregulares. Segundo Boegh a “introdução de novos materiais e processos deram um número de possibilidades de expressão, impossíveis com a gravura convencional”. Ainda segundo o autor, é em meados dos anos 90 que se evidencia um maior desenvolvimento na gravura com a utilização destes materiais “que, se supõe, são inofensivos para a saúde e para o meio ambiente ao serem utilizados corretamente, foram promovidos por visionários como Keith Howard, Mark Zaffron, Friedhard Kiekeben, Robert Adam entre outros”, daí a designação de gravura não-tóxica ou menos tóxica.
O que é um Foto polímero?  Decompondo a palavra foto polímetro etimologicamente temos de origem grega: foto = luz; poli = muitos e meros = partes. O termo foto polímero descreve uma técnica onde partículas simples (monômeros) unem-se a outros monômeros mediante a reação química que se designa como polimerização, iniciada por ação de uma luz ultravioleta. Este material tem como princípio “ endurecer quando é exposto a uma fonte de luz UV”(Guadix, 2011). Esta técnica também é conhecida por "Solarplate", quando Keith Howard na sua investigação, expôs a chapa de polímero à luz do Sol, rica em raios UV. Existem no mercado várias marcas que fabricam este tipo de produtos mas a sua estrutura é essencialmente a mesma. Uma chapa de foto polímero é constituída por várias camadas: uma cama de proteção, que antecede a camada de fotossensível de foto polímero  uma camada anti-alo e uma outra camada adesiva para aderir ao tipo de suporte que pode variar entre chapa metálica ou poliéster. Nalguns tipos de polímero, a revelação pode ser realizada com água, o que torna seguro este processo pelo que foi facilmente incrementado no ensino.

Tipos de Gravuras


Em horizonte: o sulco vai receber a tinta e aparece como positivo no trabalho final.
Em relevo: a superfície não horizonte é que recebe a tinta e o sulco aparece em negativo (sem a presença da tinta).
A gravura é um processo de incisão (riscar, gravar) sobre determinada superfície ou material que permite a sua reprodução a partir de uma matriz. É o resultado de uma ou mais técnicas de impressão, que consiste em transferir uma “imagem” da matriz para outro tipo de suporte.

Gravuras

Gravura é uma imagem representando algo, como pinturadesenhosrelevos, etc. O material pode variar e classifica-se a gravura de acordo com o material de que é feita.

Texturas


TEXTURAS
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TEXTURA NATURAL
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TEXTURAS DECORATIVAS
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TEXTURA GRÁFICA
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Textura Gráfica

Quanto à execução gráfica para obter texturas artificiais, pode-se utilizar os seguintes processos: fricçãoimpressão, decalque e construção. A textura ela se divide em varias lentes gráficas, pois quando vemos uma superfície diferente de outras podemos chamar de textura , não só quando vemos diferente mais sim quando vemos diversos tipos de texturas.

Texturas Decorativas


Na pintura decorativa de ambientes, vários tipos de texturas podem ser aplicados a objetos, como móveis, ou a superfícies, como paredes.
As texturas criadas são relevos feitos com o uso de diversos tipos de material, por exemplo: massa corridagesso cré, massa acrílica. Podem ser usados como instrumentos rolos de pinturapincéis e espátulas.
Vários tipos de padrões podem ser criados, ao gosto de cada pessoa.

Textura Natutal


Aquelas que resultam da intervenção natural do meio ambiente ou que caracterizam o aspecto exterior das formas e coisas existentes na Natureza Ex.: Cascas de troncos de árvoresmadeirafolhasrochosa folha é uma textura muito diferente porque ela pode ser tirado em folha (sulfite) e fica em alto relevo
A textura é uma forma de expressão. Então textura significa ato de tecer,podemos observar texturas em todos os ambientes e materiais diversos.

Textura

Textura é o aspecto de uma superfície ou seja, a "pele" de uma forma, que permite identificá-la e distingui-la de outras formas. Quando tocamos ou olhamos para um objeto ou superfície sentimos se a sua pele é lisarugosa, macia, áspera ou ondulada. A textura é, por isso, uma sensação visual ou táctil.

Mandala


Mandala (मण्डल) é a palavra sânscrita que significa círculo ou "aquilo que circunda um centro"1 . É uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. De fato, toda mandala é a exposição plástica e visual do retorno à unidade pela delimitação de um espaço sagrado e atualização de um tempo divino.
Nas sociedades primitivas, o ciclo cósmico, que tinha a imagem de uma trajetória circular (circunferência), era identificado como o ano. O simbolismo da santidade e eternidade do templo aparece claramente na estrutura mandálica dos santuários de todas as épocas e civilizações. Uma vez que o plano arquitetônico do templo é obra dos deuses e se encontra no centro muito próximo deles, esse lugar sagrado está livre de toda corrupção terrestre. Daí a associação dos templos às montanhas cósmicas e a função que elas exercem de ligação entre a Terra e o Céu. Como exemplo, temos a enorme construção do templo de Borobudur, em Java, na Indonésia. Outros exemplos que podemos citar são as basílicas e catedrais cristãs da Igreja primitiva, concebidas como imitação da de Jerusalém Celeste, representando uma imagem ordenada do cosmos, do mundo.
A mandala como simbolismo do centro do mundo dá forma não apenas as cidades, aos templos e aos palácios reais, mas também a mais modesta habitação humana. A morada das populações primitivas é comumente edificada a partir de um poste central e coloca seus habitantes em contato com os três níveis da existência: inferior, médio e superior. A habitação para ele não é apenas um abrigo, mas a criação do mundo que ele, imitando os gestos divinos, deve manter e renovar. Assim, a mandala representa para o homem o seu abrigo interior onde se permite um reencontro com Deus. Um exemplo bem típico brasileiro de mandala, a partir da arquitetura, é a planta superior da Catedral de Brasília.
Vajravarahi Mandala.jpg
Em termos de artes plásticas, a mandala apresenta sempre grande profusão de cores e representa um objeto ou figura que ajuda na concentração para se atingir outros níveis de contemplação. Há toda uma simbologia envolvida e uma grande variedade de desenhos de acordo com a origem.
Originalmente criadas em giz, as mandalas são um espaço sagrado de meditação. Atualmente são feitas com areia originárias da Índia. Normalmente divididas em quatro secções, pretende ser um exercício de meditação e contemplação. O objetivo da arte na cultura budista tibetana é reforçar as Quatro Nobres Verdades. As mandalas são consideradas importantíssimas para a preparação de iniciadores ao Budismo, de forma a prepará-los para o estudo do significado da iluminação.
O processo de construção de uma mandala é uma forma de meditação constante. É um processo bastante lento, com movimentos meticulosos. O grande benefício para os que meditam a partir da mandala reside no fato de que a imaginaram mentalmente construída numa detalhada estrutura tridimensional.
No processo da construção de uma madala, a arte transforma-se numa cerimônia religiosa e a religião transforma-se em arte. Quando a mandala está terminada, apresenta-se como uma construção extremamente colorida. Depois do ciclo é desmanchada, a areia é depositada, geralmente, na água. Apenas uma parte é guardada e oferecida aos participantes.
Um monge inicia a destruição desenhando linhas circulares com seu dedo, depois espalham a areia e a colocam em uma urna. Quando a areia é toda recolhida, eles apagam as linhas que serviram de guia à construção e despejam a areia nas águas do rio.